segunda-feira, outubro 31, 2011

Vidas perdidas em acidentes de moto


 As estatísticas daqueles que perderam a vida em acidentes de moto; Só no Vale do Rio Pardo foram três vidas.

Usada para trabalho por uns, como hobby por outros, meio de transporte barato e ágil para enfrentar congestionamentos e fugir dos ônibus lotados, a motocicleta virou arma na guerra do trânsito. Cada vez mais presente nas ruas e estradas, a moto – cuja frota dobrou em sete anos – está envolvida em pelo menos uma morte por dia no Estado.
Proporcionalmente ao volume de veículos em circulação, acidentes sobre duas rodas matam 85,2% mais do que tragédias envolvendo automóveis. Em outubro, até este sábado pela manhã, ao menos 39 pessoas perderam a vida em motos no território gaúcho, número superior à média mensal de 2011, até setembro, que foi de 34mortes.
As vítimas de outubro, somadas ao dado anual, elevam para 347 os óbitos sobre duas rodas em 2011. A frieza das estatísticas não reflete a dimensão do infortúnio coletivo. Com o intuito de alertar motoristas e tentar frear esse extermínio sobre o asfalto, ZH preparou esta reportagem, indo muito além dos números para mostrar os rostos por trás de cada registro. São 31 homens, três mulheres, quatro adolescentes e uma criança extirpados prematuramente do convívio de seus familiares.
A Serra desponta como a região recordista em acidentes fatais, a maior parte deles em Caxias do Sul. E Pelotas lidera o ranking de cidades. A cidade, aliás, entre os mais populosos municípios gaúchos, é a que tem o maior percentual de motos licenciadas em relação à frota (26,5%).

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