Deve ir à votação nesta terça-feira (6) o relatório final da Subcomissão sobre Drogas, elaborado pela senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP), criada para tentar combater a propagação das chamadas drogas lícitas no Brasil. E o texto que será analisado é duro com aquele que, aos olhos da maioria, costuma passar livre da análise crítica que mereceria por seu mal que representa à sociedade: o álcool.
O relatório sugere nada menos que "a proibição da propaganda de bebidas alcoólicas, a restrição da comercialização do produto, o aumento de impostos e também a integração entre os diversos níveis de governo". Para chegar a esse parecer, os integrantes da Subcomissão passaram os últimos meses ouvindo especialistas, representantes de grupos que tratam viciados em álcool e indivíduos que se recuperaram. O documento sugere várias medidas a serem adotadas pela União, os estados e municípios, além de propor mudanças na atual legislação.
Mesmo no momento em que o crack já é considerado caso de epidemia no Brasil, refletir e regrar o consumo de bebidas com teor alcóolico mostra-se, no mínimo, sensato para uma nação que bate recordes a cada ano em acidentes de trânsito provocado por motoristas alcoolizados, entre tantos outros péssimos exemplos, como agressões físicas, intimidações, faltas ao trabalho e violência familiar. Deve-se ainda considerar todas as consequências à saúde provocada pelo mal, o que, inevitavelmente, afeta os familiares das vítimas.
O presidente da Subcomissão, Wellington Dias (PT-PI), destaca que mesmo com o advento das drogas ilegais, o abuso do álcool é mais preocupante. “A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que álcool é o mais grave dos problemas relacionado às drogas em todo o mundo e recomenda que todos os países possam adotar, até 2012, políticas para redução do consumo”, afirma o senador. Enquanto cerca de 1% da população brasileira está envolvida com drogas ilícitas, os casos daqueles que fazem uso frequente do álcool chegam a 10%.
Aumentar o preço da venda ao consumidor através da taxação da bebida é uma das alternativas apontadas pelo grupo que participou da análise. No nosso país, lembra o parlamentar, uma cerveja sai para o bolso do consumidor por R$ 3,00, enquanto na Europa ela chega a R$ 40,00. O relatório irá sugerir também mudanças na legislação para aumentar o controle e apontar a importância de o Brasil tratar o tema de forma integrada, mais próximo do diálogo com as demais nações da América Latina.
Este ano a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um alerta. Quase 4% das mortes mundiais são atribuídas ao álcool, maior do que as causadas por Aids, violência e tuberculose. Entre aquelas pessoas com idades entre 25 e 39 anos, 320 mil morrem por problemas associados ao álcool.
O relatório sugere nada menos que "a proibição da propaganda de bebidas alcoólicas, a restrição da comercialização do produto, o aumento de impostos e também a integração entre os diversos níveis de governo". Para chegar a esse parecer, os integrantes da Subcomissão passaram os últimos meses ouvindo especialistas, representantes de grupos que tratam viciados em álcool e indivíduos que se recuperaram. O documento sugere várias medidas a serem adotadas pela União, os estados e municípios, além de propor mudanças na atual legislação.
Mesmo no momento em que o crack já é considerado caso de epidemia no Brasil, refletir e regrar o consumo de bebidas com teor alcóolico mostra-se, no mínimo, sensato para uma nação que bate recordes a cada ano em acidentes de trânsito provocado por motoristas alcoolizados, entre tantos outros péssimos exemplos, como agressões físicas, intimidações, faltas ao trabalho e violência familiar. Deve-se ainda considerar todas as consequências à saúde provocada pelo mal, o que, inevitavelmente, afeta os familiares das vítimas.
O presidente da Subcomissão, Wellington Dias (PT-PI), destaca que mesmo com o advento das drogas ilegais, o abuso do álcool é mais preocupante. “A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que álcool é o mais grave dos problemas relacionado às drogas em todo o mundo e recomenda que todos os países possam adotar, até 2012, políticas para redução do consumo”, afirma o senador. Enquanto cerca de 1% da população brasileira está envolvida com drogas ilícitas, os casos daqueles que fazem uso frequente do álcool chegam a 10%.
Aumentar o preço da venda ao consumidor através da taxação da bebida é uma das alternativas apontadas pelo grupo que participou da análise. No nosso país, lembra o parlamentar, uma cerveja sai para o bolso do consumidor por R$ 3,00, enquanto na Europa ela chega a R$ 40,00. O relatório irá sugerir também mudanças na legislação para aumentar o controle e apontar a importância de o Brasil tratar o tema de forma integrada, mais próximo do diálogo com as demais nações da América Latina.
Este ano a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um alerta. Quase 4% das mortes mundiais são atribuídas ao álcool, maior do que as causadas por Aids, violência e tuberculose. Entre aquelas pessoas com idades entre 25 e 39 anos, 320 mil morrem por problemas associados ao álcool.
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