Claudio Kalleder, 12 de janeiro
Vivemos uma autêntica GUERRA CIVIL NO TRÂNSITO, no Brasil. Será que esta situação só vai mudar a partir do reconhecimento desta situação e de uma possível intervenção da ONU?
Em São Paulo, no ano de 2010, tivemos a implantação do Programa de Proteção ao Pedestre (PPP) onde a Prefeitura Municipal foi OBRIGADA, por força de Protocolo de Intensões assinado pelo então Exmo. Prefeito Gilberto Kassab, junto à ONU a tomar providências para tentar diminuir, em um ano, 50 % do número de mortes por atropelamento. Foram criadas pela cidade várias (ZMPPs) "Zonas de Máxima Proteção ao Pedestre" onde intensificaram-se ações de conscientização e de fiscalização.
O resultado foi positivo, em ganhos de vidas poupadas. Muitos ainda criticaram o programa, alegando ser mais uma ação para alimentar a "Indústria da Multa". Trabalhei por 4 anos em campanhas de divulgação do programa e em palestras de conscientização em empresas de ônibus (os maiores responsáveis por mortes por atropelamentos na Capital Paulista) e eu escutava TODO TIPO DE DESCULPA por parte dos motoristas, na tentativa de culpar SEMPRE o pedestre.
Seja como for, a exemplo do que aconteceu em São Paulo, acredito que a situação atual da péssima formação de nossos condutores, os "jeitinhos" por parte de quem deveria fiscalizar, só vão mudar caso haja uma interferência da ONU junto ao Governo Federal (Contran).
Ao menos, OBRIGANDO que se cumpra o disposto no Artigo 76 do nosso CTB, que trata da educação de trânsito nas escolas, em todos os níveis. É de pequeno que se torce o pepino, afinal... E, enquanto isso, QUE DEUS NOS AJUDE....
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