sábado, janeiro 29, 2011

Como educar os motoristas gaúchos

A GUERRA NO TRÂNSITO - Como educar os motoristas gaúchos


Especialistas apontam educação contínua e fiscalização mais rígida para pacificar ruas e estradas do Estado - Joana Marins, Kamila Almeida e Marcelo Gonzatto, Zero Hora.

Acabar com a sensação de impunidade por meio de uma fiscalização implacável é o melhor caminho para civilizar o trânsito gaúcho, conforme especialistas. A expectativa de que infrações não resultarão em castigo é apontada por psiquiatras e profissionais de segurança viária como uma das razões para a imagem negativa dos condutores rio-grandenses demonstrada por uma pesquisa divulgada pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

Publicado por ZH no sábado, o levantamento revela que 88% dos entrevistados consideram que os condutores são imprudentes, e mais da metade diz se sentir inseguro porque os demais motoristas não respeitam as leis, são imprudentes ou mal-educados. O problema, segundo os dados, é que esses mesmos entrevistados se mostram incapazes de perceber os próprios erros – 69,1% garantiram cumprir as regras à risca.

Esse paradoxo, segundo o engenheiro civil e especialista em trânsito e transporte João Fortini Albano, acaba reduzindo o impacto de campanhas de conscientização.

– O motorista não se sente atingido porque acha que o problema não é ele. Mudar isso exige ações de longo prazo. Para o curto prazo, a única saída é uma fiscalização efetiva. Mudar o comportamento na marra, pelo medo de ser mexido no bolso – afirma.

A fiscalização eficiente também é apontada por outros especialistas (ao lado) como estratégia para romper a ilusão dos motoristas de que são obedientes às leis, enquanto os outros é que descumprem as normas. O psiquiatra Fernando Lejderman receita educação permanente no trânsito e um exercício pessoal de reflexão:

– Não podemos esquecer da reflexão sobre as nossas pequenas infrações, que revelam a consideração que temos com o outro.

Condutores e especialistas apontam medidas diferentes para pacificar o trânsito:

MOTORISTAS APOSTAM EM:
- Ações educativas (57,2%)
- Fiscalização (54,1%)
- Campanhas publicitárias (46,6%)

ESPECIALISTAS DEFENDEM:
- Reforço na fiscalização e punição
- Educação para o trânsito (do nível infantil até a universidade)
- Ações que estimulem a opção pelo transporte público
- Campanhas de conscientização contínuas

O ranking das infrações no RS

Por: ITAMAR MELO E MARCELO GONZATTO


A lista das infrações mais comuns flagradas em 2010 nas rodovias e cidades do Rio Grande do Sul explica, em parte, por que cresceu o número de mortes no trânsito gaúcho. Mais da metade delas está ligada diretamente à imprudência ou à falta de condições técnicas para a condução dos veículos


Um conjunto de 10 infrações de trânsito corresponde a 85% das multas aplicadas no ano passado em estradas e vias urbanas do Rio Grande do Sul.


Além de pesar no bolso dos motoristas, essas irregularidades cobram um preço elevado em vidas, sobrecarregam o sistema de saúde e tumultuam o trânsito para outros condutores e pedestres.


O decálogo da imprudência, que soma 1.599.280 autuações, revela que o excesso de velocidade é o grande desafio às autoridades na pacificação do trânsito gaúcho. A pressa ao volante ocupa o primeiro lugar no indesejável ranking elaborado pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran), com larga vantagem sobre os demais colocados: condutores foram flagrados correndo além do permitido 687 mil vezes – o equivalente a 78 flagrantes por hora.


Esse número pode ser maior, já que o Detran ainda contabiliza multas aplicadas no final do ano passado e que só agora entram em seu sistema informatizado.


– Hoje, mesmo os carros motor 1.0 conseguem alcançar 120 km/h, 130 km/h com alguma facilidade. Além disso, nossas estradas também melhoraram. Como as pessoas têm a impressão de que estão protegidas quando entram em um carro, o resultado é o desrespeito ao limite de velocidade – afirma o traumato-ortopedista e especialista em Medicina de Tráfego Nelson Tombini.


Os dados do Detran indicam, ainda, que o número de mortos nas vias gaúchas aumentou pelo menos 15% em 2010 em comparação com o ano anterior. Os dados preliminares indicam 1.708 mortes registradas entre janeiro e dezembro. Um levantamento realizado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) ajuda a entender a relação entre velocidade e perigo. O estudo aponta que a pressa determinou 9,5% de todos os acidentes verificados, e respondeu por pelo menos um quinto dos desastres envolvendo morte.


– O problema é que o desrespeito ao limite da via está relacionado a outras infrações comuns, como ultrapassar em local proibido. O motorista não quer reduzir quando encontra um carro mais lento à frente, acha que dá para passar, e às vezes tenta fazer isso mesmo sem visibilidade – avalia o chefe da comunicação social da PRF no Estado, Jorge Nunes.


Desrespeito aos semáforos


O segundo tipo de infração mais comum é, na verdade, um conjunto de mais de uma dezena de irregularidades, como alterar características originais do veículo, circular sem equipamentos obrigatórios ou falha no sistema de iluminação. A terceira infração do ranking, estacionar em local proibido, pode parecer relativamente inofensiva, mas gera problemas em dobro. Por um lado, favorece a ocorrência de acidentes, na medida em que obriga os motoristas que vêm atrás a desviar do carro parado, em uma manobra perigosa. O outro efeito é atrapalhar o já complicado trânsito das cidades.


– As placas de estacionamento proibido existem para dar fluidez. Há uma razão para elas estarem ali. Parar em uma área dessas gera conflito, retenção e risco de colisões. Mesmo uma parada rápida pode comprometer – avalia o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) da Capital, Vanderlei Cappellari.


Cappellari alerta para um outro mal dos centros urbanos, o desrespeito ao semáforo, sétima infração mais cometida no Rio Grande do Sul. Segundo ele, os indicadores da EPTC apontam que esse comportamento está associado ao atropelamento de pedestres. Também pode ter como consequência colisões laterais – a parte dos automóveis que oferecem menos proteção ao ocupante.


1 - Excesso de Velocidade;

2 - Conduzir veículo com característica adulterada;

3 - Estacionar em local indevido;

4 - Sem cinto de segurança;
5 - Dirigir com fone de ouvido ou calçado irregular;
6 - Não apresentar nome do condutor;
7 - Avançar o sinal vermelho ou sinal de parada obrigatória;
8 - Não efetuar registro do veiculo em 30 dias;
9 - Dirigir veiculo sem documento da habilitação;
10 - Ultrapassar pela contramão em local indevido.

sábado, janeiro 22, 2011

Acidentes de Trânsito são a terceira maior causa de morte no Brasil




Não há um dia sequer que se passe e não haja notícias sobre acidentes de trânsito. Segundo dados fornecidos pelo DENATRAN mais de 30 mil pessoas morrem no trânsito todos os anos - são mais de 80 pessoas por dia, ou 1 a cada 18 minutos.



Várias estatísticas relevantes, que dizem respeito a todos os tipos de acidentes causados no trânsito, servem como alerta para que se perceba até mesmo os mínimos deslizes que implicam em acidentes. Além do mais, as curiosidades relatadas a seguir podem servir como incentivo para que as pessoas tomem mais cuidados e preservem a segurança no trânsito.



Um dos fatos mais curiosos é que a maioria das colisões ocorre em velocidade entre 40 e 50 km/h, portanto, apenas manter-se em velocidade relativamente baixa não descarta a possibilidade de que aconteça qualquer acidente.



Outros dados relevantes confirmam que o acidente de trânsito é o segundo maior problema de saúde pública do Brasil, perdendo apenas para a desnutrição e que o trânsito é a terceira causa de morte do país ficando atrás apenas das doenças do coração e do câncer.



A empresa Opinion Research Corporation International publicou uma pesquisa revelando que 76% dos motoristas confessam ter o mau hábito de se distrair com outras atividades enquanto dirigem. Segundo relatos as situações que mais causam acidentes ou sustos no trânsito são as seguintes:



* Separando uma briga dos filhos - 26%
* Apagando cigarro - 22%
* Usando o laptop - 21%
* Conversando com um passageiro - 18%
* Falando ao celular - 13%



Mesmo havendo todo o incentivo à segurança no trânsito, as estatísticas de acidentes no trânsito só serão reduzidas quando todos tiverem plena consciência de quão perigosa a direção imprudente pode ser. Por isso, sempre vale a pena pedir para que sempre se mantenha atento à sua e à direção dos demais, para evitar atropelamentos, batidas mais leves e principalmente as colisões fatais, preservando a sua vida e as que estão ao seu redor.

Fonte: Trânsito Dez

Você sabia que em vários estados Brasileiros ocorrências de trânsito sem vítimas podem ser registradas ONLINE?



Apesar de ainda funcionar de maneira deficiente, em alguns estados brasileiros você que se envolver em algum tipo de acidente de trânsito e que não houver vítima, pode fazer o registro online, sem que seja necessária a presença da policia no local.


Confiram abaixo alguns estados que dispôem do serviço:



PERNAMBUCO: na página da Delegacia Interativa da Secretaria de Defesa Social.



RIO GRANDE DO SUL: no site da Polícia Civil.



SÃO PAULO: no site da Polícia Militar, é possível fazer boletim de ocorrência de acidente de trânsito ocorrido nas rodovias do estado.



SERGIPE: na Delegacia Virtual da Secretaria de Segurança Pública.



Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, a primeira providência de quem se envolve em um acidente sem vítimas é "remover o veículo do local, quando necessária tal medida para assegurar a segurança e a fluidez do trânsito". Não remover o veículo é considerado uma infração de trânsito de natureza média.



As autoridades de trânsito recomendam ainda que a Polícia Militar seja informada do acidente através do telefone 190 e que seja feito um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima do local. O que pouca gente sabe é que, em alguns estados, o boletim de ocorrência também pode ser feito pela internet.



Vale lembrar que essa opção só vale para acidentes de trânsito sem vítimas. Caso haja vítimas, a Polícia Militar deverá ser obrigatoriamente chamada ao local do acidente. 



Outros estados também disponibilizam BOs eletrônicos, como é o caso da Bahia, Santa Catarina, Ceará e o Mato Grosso do Sul.

CASSADOS 10,8 MIL MOTORISTAS GAÚCHOS

Quase 10,8 mil motoristas gaúchos devem entregar a carteira de motorista ao Detran.

Os motoristas que tiveram a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa no Rio Grande do Sul e que não conseguiram - até o final do ano de 2010 - reverter a decisão na Justiça deverão entregar o documento em qualquer Centro de Formação de Condutores (CFC). O Detran publicou em dezembro p.p. edital que convoca 10.791 condutores. Quem não cumprir a determinação poderá ser punido com a cassação do documento.


Depois de deixar a CNH em um dos 274 CFCs do Estado, o motorista ganhará um recibo de entrega e deverá se matricular no curso de reciclagem, de 30 horas/aula e que custa pouco mais de R$ 140. Diretor técnico do Departamento Estadual de Trânsito, Ildo Mário Szinvelski confia que a medida retirará de circulação pessoas que não estão em condições de dirigir.



— Isso pode complicar para aquele pessoal que pretendia viajar no final do ano. É um problema que poderia ter sido resolvido antes — alerta.



As quase 10,8 mil habilitações suspensas no Estado são parte de um bolo acumulado há cinco anos, e transitaram em julgado (não cabe mais recurso), afirma o Detran. Os motoristas tiveram a CNH suspensa por atingir 20 pontos ou cometer infrações graves, como dirigir embriagado, por exemplo.



Presidente do Sindicato dos CFCs do Rio Grande do Sul, Edson Cunha discorda que o edital do Detran com os nomes dos suspensos seja o fim do caminho. O dirigente é favorável à suspensão e cassação, mas ressalta que muitos motoristas, especialmente aqueles que dependem de seus veículos para se sustentar, acabam outra vez na Justiça, em busca do direito de dirigir.



No Estado há cerca de 4 milhões de motoristas. Este ano, além das milhares de CNHs que estão com o prazo de entrega para vencer, outras 6 mil pessoas acabaram acatando a determinação do Detran e deixaram o documento em CFCs.



Como proceder



- O motorista que teve a CNH suspensa deve comparecer a qualquer um dos 274 CFCs do Estado e entregar o documento. O prazo para entrega vai até o horário de fechamento dos CFCs, normalmente às 19h;



- Em troca da carteira, será dado um recibo para que ela possa ser recuperada quando a situação estiver regularizada;



- A seguir, o condutor aguarda o prazo para poder começar a regularizar sua situação, que pode ser de 30 a um ano, dependendo da suspensão (o reincidente é penalizado por dois anos);



- Para regularizar sua situação, o motorista precisa se matricular no curso de reciclagem, que custa R$ 143,40 e tem 30 horas/aula. O curso pode ser feito durante o período de suspensão;



- O curso dura cerca de uma semana. Depois disso, o motorista poderá recuperar a sua carteira;



- Os motoristas podem conferir no site do Detran (http://www.detran.rs.gov.br) se o seu nome está no edital.



O QUE OCORRE COM QUEM NÃO ENTREGA A CARTEIRA



- O nome do motorista é encaminhado para Brigada Militar, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Rodoviária Estadual, órgãos de trânsito municipais e Polícia Civil;



- Se o condutor for flagrado em uma blitz, por exemplo, ele terá a CNH cassada por dois anos e será encaminhado à polícia, podendo ser responsabilizado por crime de desobediência e violação da suspensão do direito de dirigir;



- Depois de cumpridos os dois anos de cassação, o condutor pode tentar tirar a CNH novamente;



- Neste caso, ele parte do zero, ou seja, terá de fazer todos os testes, teóricos, práticos, exames médicos, psicológicos, como se nunca tivesse tirado a habilitação antes.

quarta-feira, janeiro 19, 2011

Recusa ao bafômetro não obsta ação contra condutor bêbado

A 1ª Câmara Criminal do TJ de Santa Catarina deu provimento a recurso do Ministério Público e reformou decisão oriunda da Comarca de São José, para determinar o prosseguimento de ação criminal contra motorista que se recusou a fazer teste de alcoolemia. A juíza de primeiro grau rejeitara a denúncia contra o motorista por falta de justa causa, diante da inexistência de prova da embriaguez.

No apelo, o MP postulou a reforma da decisão, a fim de que a denúncia fosse recebida, com base nas declarações dos policiais que atenderam a ocorrência e indicaram fortes indícios do estado alcoólico do acusado.

O desembargador substituto Newton Varela Júnior, relator, admitiu recente alteração na legislação sobre o assunto, mas fez um contraponto. "Embora a nova redação do dispositivo (...) tenha condicionado a caracterização do delito com a comprovação do estado etílico por meio de exame específico, tem-se que a sua não realização, por si só, não o desconstitui, porquanto a embriaguez no patamar previsto (igual ou superior a 6 decigramas por litro de sangue) pode ser comprovada por outros meios."

Os policiais que atenderam a ocorrência afirmaram que o condutor do veículo abordado apresentava visível estado de embriaguez. Ao ser solicitado a realizar o teste de alcoolemia (bafômetro), o motorista recusou-se a fazê-lo.

"Os agentes de trânsito documentaram os sinais de ebriedade do conduzido, como dificuldade no equilíbrio, dispersão, olhos vermelhos e face ruborizada, conforme auto de constatação de embriaguez. Assim, a prova pericial de embriaguez ao volante pode ser suprida, quando impossível de ser realizada ou diante da recusa do cidadão, por outro meio de prova admitida em direito, como o exame clínico e a prova testemunhal, mormente quando o estado etílico é evidente", encerrou o magistrado. (Proc. nº 2009.022814-8 - com informações do TJ-SC).

segunda-feira, janeiro 17, 2011

Campanha Tcheca

Polícia vai intensificar blitze da Lei Seca em SP

Segunda-feira, 17 de janeiro de 2011 
Do Metro

pauta@band.com.br

A PM (Polícia Militar) vai intensificar o cerco aos motoristas que dirigem depois de beber na capital. O número de bafômetros do CPTran (Comando de Policiamento de Trânsito), que hoje é 42, deve dobrar ainda neste semestre. Também serão compradas 97 novas viaturas – a maioria picapes – e 300 motocicletas, que ajudarão a reforçar as blitze da Lei Seca.

No total, serão 269 viaturas e 503 motocicletas. Segundo reportagem do “Jornal da Tarde”, o número de pessoas alcoolizadas flagradas pelas blitze tem caído desde 2008, quando começaram as operações. Em 2008, 6% das pessoas paradas haviam bebido. O percentual baixou para 4% em 2009. No ano passado, apenas 2,7% dos motoristas abordados estavam alcoolizados, o que representa mais de 4 mil pessoas.

A PM espera que a taxa seja reduzida para 2,3% este ano. Quem é flagrado dirigindo alcoolizado tem que pagar multa de R$ 955. A lei também prevê a perda do direito de dirigir e a retenção do veículo.

Os principais alvos da polícia serão os bairros Vila Madalena e Santana e a região da represa de Guarapiranga, onde existe concentração de bares.

Fúria arrecadatória


Se um agente de trânsito multa alguém por estacionar mal o carro quando o motorista ainda não se afastou do veículo, comete prepotência ou maldade patife. Melhor, entre os dois, risque um duplo.

Porque o que um agente de trânsito sensato tem de fazer com um condutor que estacionou seu carro em lugar proibido e ainda não se afastou do local é chamá-lo e adverti-lo de que, se o carro ficar ali, será multado.
Só que chovem e-mails em minha mesa de motoristas que são multados antes de se afastarem do local.
E, na Rua Comendador Rheingantz, isso acontece seguidamente.
Tudo bem, quem estaciona mal tem de ser multado. Só que, na sinistra caminhada multadora que eles fazem pelo percurso da rua toda, vão multando adoidado os que estão errados e os que não estão, como a leitora Helda Renate Coelho, que tirou seu carro de debaixo de um abrigo de toldo defronte à sua casa para uma cliente estacionar.
Tirou seu carro e foi estacioná-lo defronte à sua garagem. O azulzinho, segundo a leitora, multou o carro dela e mais o carro da sua cliente.
Ambas estavam ali presentes, bastaria admoestá-las. 

sexta-feira, janeiro 14, 2011

RIGOR - Câmera de trânsito pode gerar quatro multas simultâneas





Na Finlândia, câmera de trânsito pode gerar quatro multas simultâneas. A supercâmera checa se você está em dia com o licenciamento, seguro, velocidade e uso de cinto de segurança.Câmera 3D detecta excesso de velocidade, reconhece a placa do veículo e sabe se você está usando o cinto.- Por Leonardo Carvalho, Atualizado: 8/11/2010 10:32, MSN TECNOLOGIA



Se você acha que as câmeras de vigilância no trânsito brasileiro são rigorosas demais é porque você não conhece a nova tecnologia usada para garantir a segurança no trânsito da Finlândia.



Essas câmeras 3D são capazes de detectar violações nas regras de trânsito a 50 metros de distância e vão muito além de simplesmente captar veículos trafegando acima do limite de velocidade permitida. Seus sensores permitem, por exemplo, reconhecer a placa do veículo e enviar os dados para uma central, onde são checadas informações atualizadas sobre seguro e licenciamento.



As supercâmeras ainda conseguem medir a distância entre veículos e verificar se há risco de acidentes por excesso de proximidade ou ainda se um espertinho conseguiu entrar por trás do seu carro para evitar receber uma multa por excesso de velocidade. Como cereja nesse bolo tecnológico, elas são capazes de tirar fotos do interior do veículo, para ter a certeza de que você está usando o cinto de segurança.



Batizadas de Assets (sigla em inglês para Suporte Avançado para Motoristas e Segurança para Transporte Rodoviário Básico) o sistema estará sendo testado em estradas finlandesas até dezembro de 2011. A partir de 2013, deve começar a se espalhar por estradas na Europa.

Flagrantes ocorreram na manhã desta quinta-feira entre Gravataí e Porto Alegre

Em intervalo de uma hora, Audi A5 é fotografado a 191km/h e a 116km/h na freeway

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) flagrou hoje um Audi A5, vermelho, com placas de Porto Alegre, a 191km/h na freeway. Viaturas foram mobilizadas para interceptar o veículo, mas o carro entrou antes na ERS-118.


Para surpresa dos patrulheiros, uma hora depois o mesmo veículo voltou a ser fotografado pelo radar, desta vez a 116km/h na rodovia, que tem como velocidade máxima permitida a marca de 100km/h.

Os dois flagrantes ocorreram entre Gravataí e Porto Alegre.

O veículo já havia sido autuado no dia 10 de dezembro, no quilômetro 331 da BR-290, em Caçapava do Sul.

Só para essas três autuações o proprietário do veículo terá que desembolsar R$ 1.279,00. Ele receberá 18 pontos na carteira e corre o risco de ter suspenso o direito de dirigir.
ZEROHORA.COM


Em um dos dois flagrantes de hoje, veículo foi foi fotografado a 191km/h na freeway entre Gravataí e Porto Alegre - Divulgação/PRF



Desrespeito em terras gaúchas


Nesta madrugada, uma mulher foi atropelada três vezes. Três vezes. O acidente aconteceu na Freeway, em Porto Alegre, perto da sede da Vonpar.
Primeiramente, a pedestre foi atingida por um caminhão. O motorista fugiu. Sem socorro, ela morreu. Após o atropelamento, um motociclista passou por cima do corpo e caiu. Quando estava levantando a motocicleta, uma carreta passou pelo local. Ele conseguiu pular para fora da estrada, e o condutor passou por cima da vítima.
Impressionante. A mulher parecia uma peteca entre os veículos. Mais uma prova de como os pedestres são desrespeitados em terras gaúchas.
Ouça o comentário no Gaúcha Hoje desta sexta-feira.

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quinta-feira, janeiro 13, 2011

Polícia conclui inquérito sobre homicídio de trânsito

Polícia de Santa Maria conclui inquérito sobre homicídio de trânsito
13/01/2011 10:19

A Delegacia de Polícia de Delitos de Trânsito de Santa Maria concluiu, nessa quarta-feira (12), as investigações referentes ao homicídio de trânsito ocorrido dia 19 de novembro passado, na BR-158, km 347. No episódio, de grande repercussão na cidade, morreu Juliane dos Santos de Oliveira.

Conforme o titular da DPDT, delegado Ayrton Martins, o veículo que teria ocasionado o acidente é um VW Cross Fox, de cor vermelha, que foi apreendido e periciado. O delegado informou ainda que, de acordo com os peritos, o condutor do veículo tentou ocultar provas, lavando as marcas de sangue da vítima que restaram no automóvel. Segundo ele, o inquérito foi finalizado e remetido ao Poder Judiciário, contendo indiciamento pelos delitos de homicídio de trânsito, acrescido da não prestação de socorro, fuga do local do fato e “inovação artificiosa” de objeto relacionado ao crime.

Fonte: Ascom PC

quarta-feira, janeiro 12, 2011

MOTORISTAS IMPUNES

EDITORIAL DE ZERO HORA 11/01/2011


A intenção do Ministério Público de apertar o cerco em relação aos motoristas que continuam dirigindo normalmente no Estado, mesmo depois de sua habilitação ter sido cassada, significa um alento para quem quer ver a legislação de trânsito sendo cumprida. É inadmissível que, de mais de 10 mil condutores impedidos de continuar dirigindo por terem somado 20 pontos ou mais ou por infração com previsão legal de suspensão, apenas pouco mais de 900 tivessem devolvido a carteira ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran) até o final da última semana. Com esse tipo de comportamento, os infratores continuam mantendo os usuários de ruas e rodovias sob risco e contribuem para a desmoralização gradativa do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).


Se a lei, por si só, é insuficiente para motivar os motoristas a cumprir com o seu dever, mesmo depois de terem sido convocados duas vezes pelo Detran a devolverem o documento e a se submeterem a uma reciclagem, impõe-se a necessidade de um outro caminho. E esse, obviamente, precisa acenar com mais rigor a quem precisa ser convocado em uma terceira chamada, numa situação configurada claramente como de desobediência.



É preciso que seja garantido ao motorista impedido legalmente de dirigir a oportunidade de se defender e de fazer com que prevaleçam seus pontos de vista. O inadmissível é que uma lei aguardada com expectativa para preservar vidas permita tantas brechas para burla, entre as quais o excesso de falhas e de burocracia. Ao recorrer, o condutor pode usar até seis níveis de recursos, com amplos prazos, até sair uma decisão.



Direito à defesa, porém, não pode servir de pretexto para atitudes como a recusa a devolver a carteira de motorista nos casos previstos em lei, passíveis portanto de punição severa. Por isso, a iniciativa do Ministério Público só pode merecer aplausos por parte de quem quer garantir mais paz no trânsito.



Punir quem não entrega a CNH é ilegal, diz Famurs

Apoiada pelo Ministério Público, a resolução do Conselho Estadual de Trânsito (Cetran) de responsabilizar criminalmente o motorista com mais de 20 pontos que não entregar a carteira de habilitação é alvo de críticas. Ontem, a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) defendeu alterações na norma.



Com a resolução, o Cetran pretende evitar que maus condutores continuem dirigindo portando o documento. Para o coordenador da área de trânsito da Famurs, Sérgio Luiz Perotto, que também representa a entidade no conselho, a determinação não tem guarida legal. Conforme ele, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) não tipifica como crime a não entrega do documento.

– Crime é violar a suspensão do direito de dirigir. Ou seja, dirigir com a carteira suspensa – explicou.



Para o especialista em direito de trânsito, apesar da boa intenção, a resolução poderá, inclusive, ser constestada judicialmente pelos motoristas que se sentirem prejudicados. Perotto defende mudanças na norma. Entre elas, que o prazo de suspensão passe a contar a partir da data de notificação e não da entrega do documento ao Detran.

– Que necessidade tem o motorista de entregar o documento? Ele poderia se apresentar ao final do prazo determinado e já fazer a reciclagem – comenta Perotto, que defende o aumento da fiscalização nas ruas para flagrar os maus condutores.



Procurado por Zero Hora, o presidente do conselho, Lieverson Luiz Perin, discorda do entendimento do especialista em trânsito da Famurs. Segundo ele, a resolução apenas faz a ligação entre o CTB e o Código Penal, que estabelece em seu artigo 330 como crime o ato de “desobedecer à ordem legal de funcionário público’’.

Os dez mandamentos do transito seguro

http://www.frentetransitoseguro.com.br/media/os_10_mandamentos_do_transito_pdf.pdf

terça-feira, janeiro 11, 2011

SOLUÇÕES PARA O TRÂNSITO

Soluções para o trânsito - Zero Hora 

A decisão de somar esforços é sempre o melhor caminho para atingir objetivos complexos. É o caso evidente do acordo que prevê atuação conjunta da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Comando Rodoviário da Brigada Militar, do Detran e da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Essas quatro organizações decidiram trabalhar de forma coordenada e solidária na fiscalização do trânsito, com os olhos postos na necessidade de diminuir o caos, a violência e a falta de educação nas ruas e nas estradas gaúchas e brasileiras. O acordo, firmado no lançamento do blog Repórter de Trânsito, visa a atender a algo mais amplo, que é o Plano Década de Ação por Segurança no Trânsito, uma iniciativa da ONU para ser executada nos anos que vão de 2011 a 2020.

Nada mais oportuno do que essas iniciativas que juntam um projeto de comunicação, ações de órgãos e empresas públicas e um projeto multilateral com a chancela das Nações Unidas. As questões da educação e da segurança no trânsito das cidades e das rodovias representam desafios que não podem ser ignorados nem pelos cidadãos, nem pelas organizações não-governamentais, nem pelos governos. Por isso, a sociedade gaúcha celebra a formalização das intenções por parte das quatro organizações públicas e aguarda que, com a estreia das tarefas conjuntas a partir do dia 17, seja esse acordo um instrumento que ajude a transformar o trânsito de Porto Alegre e da Região Metropolitana numa operação civilizada.

Os graves problemas da circulação de veículos nas cidades, a questão do transporte de passageiros e as soluções necessárias para que não haja colapso no trânsito são situações que respondem às mesmas causas e exigem soluções efetivas. Cada cidade precisa dar sua contribuição para a solução de um problema que, como a ONU sugere, é global.

LEI SECA - FISCALIZAÇÃO DEFICIENTE

Fiscalização deficiente - Editorial Zero Hora, 10/01/2011


Os dados sobre flagrantes por embriaguez no trânsito do Estado são assustadores, mesmo que certamente não reflitam a realidade nas ruas e estradas. Conforme a Brigada Militar, a Polícia Rodoviária Federal e a EPTC, 4.083 motoristas foram autuados no ano passado por dirigirem alcoo-lizados. O número representa um aumento de 19% em relação a 2009, mas não leva em conta autuações em cidades do Interior. O que está evidente nessa estatística é o expressivo contraste das infrações registradas nas estradas em confronto com as das ruas da Capital, o que denuncia claramente uma fiscalização deficiente em Porto Alegre.



Pelas estatísticas da EPTC, as autuações por embriaguez cresceram 60,2% na Capital em 2010 em relação a 2009. O percentual majestoso camufla um número absoluto minguado. Foram apenas 157 os autuados no ano passado. Nas estradas federais, 2.338 pessoas foram flagradas dirigindo sob o efeito de álcool. Como apontam especialistas, a discrepância, que pode envolver outros fatores, certamente deve ser creditada em boa parte à escassa presença de barreiras nas ruas da Capital.



Outra constatação denuncia a timidez dos números gaúchos, incluindo flagrantes em estradas e em Porto Alegre, se comparados às estatísticas do Rio de Janeiro, onde, entre março de 2009 e dezembro último, 51.232 motoristas foram autuados por embriaguez. A diferença é grandiosa. As autoridades de trânsito do Rio Grande do Sul poderiam espelhar-se em exemplos como o dos cariocas, para os quais as barreiras policiais estão incorporadas ao cotidiano da cidade. Tanto que, em março de 2009, dos cariocas abordados, 12% se recusavam a fazer o teste do bafômetro. Hoje, apenas 1,4% se recusa.



A fiscalização rigorosa contribui para a cultura do bom senso e salva vidas. É o que falta ao Estado, onde a Lei Seca, em vigor desde 2008, foi lançada com estardalhaço e depois desprezada. A presença ostensiva de policiais em ruas e estradas, desde que munidos de bafômetros, inibiria o que se presencia diariamente, quando especialmente os jovens dirigem embriagados. Os gaúchos esperam que as próximas estatísticas estejam mais próximas da vida real. A Lei Seca foi uma iniciativa louvável sob todos os aspectos. Ignorar seus objetivos é contribuir para a deseducação e a imprudência, além de configurar omissão grave.

quarta-feira, janeiro 05, 2011

Princípios da direção defensiva


Recomendações buscam prevenir situações de perigosas no trânsito

Segundo a Organização Mundial de Saúde, 90% dos acidentes de trânsito são causados por falha humana - 6% são por questões relacionadas à estrada e 4% por falhas mecânicas. No que tange aos motoristas, são três os principais problemas: imprudência, quando alguma regra é conscientemente quebrada; negligência, quando não há cuidado no cumprimento das normas; e imperícia, ou seja, falta da habilidade necessária à condução do veículo.

Para evitar os acidentes causados pelo homem foi formulada a direção defensiva, conjunto de recomendações de segurança que deve ser repassado a todos os motoristas durante as aulas na autoescola ou na renovação da Carteira Nacional de Habilitação.

As aulas de direção defensiva dividem-se em seis grandes assuntos
1. Dirigir com excesso ou escassez de luz
- em caso de via escura, o motorista pode se guiar pela faixa branca na lateral da pista;
- é preciso cuidado com o farol alto, que ofusca o motorista na via de sentido oposto. O indicado é baixar a luz quando outro veículo se aproximar na pista contrária;
- o farol alto também pode cegar temporariamente o carro da frente, quando a luz incide no retrovisor. Nesses casos, também é aconselhável diminuir o farol quando atrás de outro veículo no mesmo sentido;
- é indicado, sempre que possível, trafegar com luz baixa.
2. Dirigir em condições adversas de tempo
neblina - diminui a visibilidade. Recomenda-se ligar o farolete ou os ou faróis baixos e só parar em locais com acostamento, sinalizando com o pisca;
chuvas - a pista molhada diminui a aderência entre os pneus e o solo, o que pode gerar a aquaplanagem e perda de controle. Diminua a velocidade e freie com cuidado;
granizo - como em outros casos de baixa visibilidade, o ideal é manter distância do carro da frente e ir devagar;
vento - se o vento estiver transversal, a recomendação é abrir as janelas; se vier de frente, aconselha-se diminuir a velocidade. Atenção com objetos que podem ser arremessados contra os vidros.
3. Cuidado com a situação das estradas
- em caso de problemas na conservação das pistas, é indicado adequar a velocidade às condições observadas
- recomenda-se atenção a desvios, trechos em meia pista ou sem acostamento;
- em vias sem sinalização, atenção redobrada;
- definir o trajeto antecipadamente é uma forma de evitar conversões bruscas e velocidades abaixo das mínimas ao se procurar um endereço;
- em descidas, a indicação é usar o freio rápida e suavemente, e manter-se com a marcha engatada (em vez de fazer "banguela").
4. Cuidados com o veículo
- fazer a manutenção periódica do veículo é uma das medidas preventivas - pneus (calibragem e desgaste), limpador de para-brisas, quantidade de combustível, nível do óleo, condições das pastilhas de freio e funcionamento do motor são alguns dos itens que devem ser periodicamente checados.
5. Condições do motorista
- fatores físicos como cansaço, visão ou audição comprometidas diminuem a atenção e aumentam os riscos de acidente;
- comer demais ou deixar de se alimentar são atitudes que geram reflexos físicos não aconselháveis a um condutor;
- fatores emocionais e psiocológicos - nervosismo, tensão, inexperiência, excitação ou tristeza - também fazem o motorista perder o foco;
- dirigir com sono, embriado ou sobre efeito de substâncias tóxicas (remédios ou drogas) também não é aconselhável.
6. Como evitar colisões
- manter distância do carro da frente, para dar espaço a reações bruscas, em caso de atitudes inadvertidas do outro motorista;
- sinalizar corretamente as conversões;
- em cruzamentos não sinalizados, o veículo na via da direita tem preferência; se houver placa de "dê a preferência", vale a placa;
- quando em marcha ré, retorceder devagar e sempre observando os dois espelhos;
- Direção e celular não combinam: além de ser contra a lei atender ligações ao volante, o telefone desvia a atenção do condutor;
- da percepção do problema à reação por parte do motorista passam-se, pelo menos, dois segundos. Para medir esse intervalo, marque um ponto X e conte "três mil e um, três mil e dois" entre o instante em que o carro da frente passa pelo ponto e o em que o próprio carro passa por ali; se o veículo de trás cruzar o ponto antes dos dois segundos, é porque a distância está pequena.
Fontes: manual da Autoescola Atlântica e Detran-RJ